quarta-feira, 4 de março de 2009

Cardápio para engravidar




1- Corte a gordura trans Ingerir 2% de calorias desse tipo de gordura eleva mais de 100% os riscos de infertilidade. Ao comprar produtos industrializados, escolha aqueles que levam o selo ''livre de trans''. O mercado está trocando essa gordura por óleo de palma ou adotando a interesterificação (processo que não origina a gordura trans).
2- Diga sim às groduras ricas em ômega 3 e 6 Consuma óleo de canola, salmão, sardinha, linhaça e amêndoa.. Segundo o médico Dirceu Mendes Pereira,essas gorduras tornam a membrana que envolve o óvulo mais fluida.Isso facilita a penetração do espermatozóide e a saída do embrião, que vai se implantar no útero.
3- Adote carboidratos complexos Troque tudo o que é feito com farinha branca (pão,macarrão,biscoito) pela versão integral, os carboidratos complexos. Segundo o estudo, as mulheres que ingeriram poucos grãos integrais e se deliciavam com arroz branco, batatas e doces (carboidratos simples) tinha 55% mais probabilidade de apresentar a síndrome do óvario policístico, que leva à ovulação irregular.
4- Bote fé no ácido fólico Rico em proteínas e, por isso, um promotor da renovação celular o ácido fólico é importante desde a fecundação até o fim da gestação, pois ajuda na formação do sistema nervoso do feto. Ele ainda é eficaz na manutenção da gravidez,principalmente nos três primeiros meses, quando o risco de aborto natural é maior. Coma soja, fígado, vegetais verde-escuros (espinafre,agrião) e levedo de cerveja. E fale com seu médico sobre a necessidade de suplementação.
5- Beba leite integral Troque o desnatado ou semidesnatado pelo integral e,duas vezes por semana, tome 1/2 xicará de sorvete(sem gorduras trans). ''Pela pesquisa, as mulheres que bebiam leite integral todos os dias tinha 70% menos ricos de ter problemas de infertilidade do que as que raramente tomavam a bebida'', diz Jorge Chavarro.
6 - Consuma ferro A carência do mineral pode dificultar a ovulação. Reforce a dose investindo em alimentos como couve, beterraba e acaí. Converse com seu médico sobre a necessidade da suplementação de ferro. '' O estudo mostrou que a suplementação com pelo menos 40 miligramas de ferro reduzia 40% a possibilidade de a mulher apresentar problemas de infertilidade'', informa Chavarro.
7- Tome muito líquido A hidratação é essencial para todas as reações químicas do corpo,inclusive a fecundação. Tome cerca de 3 litros de água por dia. Mas modere o consumo de café e chá, ricos em cafeína - em media duas xícaras por dia.Álcool, só ocasionalmente, como uma taça de vinho uma vez por semana. Já os refrigerantes devem ser cortados, pois contêm muito açúcar.
8- Controle o peso Segundo pesquisa feita pela ginecologista Daniella Curi no Hospital das clínicas de São Paulo, após perderem 3% do peso, 60% das mulheres com sobrepeso apresentaram ciclos ovulatórios normais. ''Ter um índice de massa corpórea(IMC) entre 21 e 25 indica boa fertilidade. Mais ou menos do que isso pode afetar a ovulação'',diz Vania Assaly. 9- Diminua o consumo de carne vermelha, substiuir a proteína animal pela vegetal melhora a ovulação. O estudo americano mostrou que a infertilidade ovulatória era 39% maior em mulheres que consumiam mais proteína animal. Isso não significa abolir a carne do prato, mas reduzir a ingestão para duas vezes por semana e escolher outras fontes de proteína, como peixe, soja e feijão. 10- Adapte o cardápio pequenas alterações no cardápio típico brasileiro também podem aumentar a fertilidade. ''Troque o arroz branco pelo integral, reforce a dose de feijão para substituir o valor protético da carne e adicione à saladas duas nozes ou três castanhas, ricas em óleos do bem'', sugere o médico Chavarro.

Quem da boa notícia são os médicos especializados em saúde pública Jorge Chavarro,Walter Willet ePatrik Skerret,da Havard Scoll of Public Health. Eles compilaram nolivro THE FERTILY DIET, lançado no final do ano passado nos Estados Unidos(sem previsão de ser editado no Brasil),

''O resultado oferece uma alternativa para que se evitem o stress,e a perda de tempo e os gastos com os processos de fertilização e ainda uma prova de que em alguns casos a medicina high tech não é a única solução a quem quer engravidar'' ,afirma Chavarro.A endocrinologista Vânia Assaly, de São Paulo ,concorda .''Atitudes simples muitas vezes são menosprezadas pelas pessoas,que partem logo para fertilização induzida'', diz.''Quem controla o que entra pela boca pode ter mais filhos e viver mais'',afirma Chavarro. Mas essa dieta para tratar qualquer dificuldade.''O estudo não contempla casos originados por infecções genitais,problemas nas trompas ou com o homem,''alerta o ginecologista Dirceu Henrique Mendes Pereira,de São Paulo.

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" A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar "
( Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes)
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A incapacidade de gerar filhos biológicos

A infertilidade é definida como a incapacidade de gerar filhos biológicos. Nos homens, a infertilidade pode ser provocada por alterações na produção do esperma sendo estas cromossômicas ou morfológicas. No ponto de vista cromossômico, o esperma pode apresentar mais ou menos quantidade de cromossomos resultando em graves deficiências que o impede de fecundar um ovo. Já no ponto de vista morfológico, o esperma sofre alterações patogênicas sendo incapaz de fecundar a célula feminina. A utilização de álcool e drogas bem como grande quantidade de toxina no ambiente onde se vive também afetam a produção do esperma.
Em mulheres, o maior problema está na ovulação. Associada à menstruação desregulada ou ausente, secreção vaginal e dor pélvica que afetam a fertilidade. Também existem problemas originados nas trompas quando estas têm mau funcionamento ou quando estão obstruídas e ainda as de origem uterina provocados por pólipos, miomas e outros.
Quando um casal na tentativa de gerar um bebê percebe que a mulher após um ano não engravida, deve procurar auxílio médico para que seja diagnosticado o problema. Para a descoberta desse são realizados alguns testes com o sêmen do homem a fim de verificar a quantidade, a forma e a mobilidade dos espermas. Já na mulher são feitos testes que consistem em verificar se todos os meses ocorre a ovulação.
A infertilidade pode ser reversível ou não. Em casos reversíveis, pode ser tratada por meio de diferentes medicamentos e ainda por cirurgias.
Por Gabriela Cabral - Equipe Brasil Escola
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Novidades na Implantação

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco, coordenados pela Dra. Susan Fisher, identificaram o primeiro e importante passo do mecanismo molecular envolvido no processo de implantação.
O trabalho, publicado na Science de janeiro (vol.17), baseou-se em análises imunohistoquímicas de amostras endometriais biopsiadas antes e depois do período que compreende a janela de implantação. Os resultados mostraram um marcado aumento na expressão de carboidratos que se ligam à L-selectina quando o útero está receptivo. O trabalho, em colaboração com um grupo de uma clínica particular em Nevada, coordenado pelo Dr. Russell Foulk, demonstrou ainda que, no sexto dia, o embrião expressa quantidade de L-selectina no trofectoderma muito superior àquela antes do período da implantação. Provavelmente, ao interagir fracamente com seu ligante na parede uterina, a L-selectina permite que o blastocisto “role” sobre o endométrio, até que o trofoblasto efetive a nidação. Portanto, o êxito na implantação depende da exata sincronia entre a expressão das moléculas de carboidratos no endométrio, a qual é transitória, e a presença do embrião no estágio apropriado, ou seja, com uma superfície repleta de receptores, a L-selectina. Em tempo As selectinas são moléculas transmembrana, constituídas por uma única cadeia glicoprotéica. A sua porção aminoterminal, expressa extracelularmente, está relacionada à família de proteínas que se ligam a carboidratos em mamíferos, conhecidas, por esta razão, como lectinas tipo C (“C-type lectins”). São moléculas de adesão que medeiam a ligação, geralmente rápida e de baixa afinidade, de receptor e ligante entre diferentes tipos celulares. Tais interações já são estudadas há muito tempo por imunologistas na busca de se desvendar os mecanismos moleculares envolvidos nos processos inflamatórios.

Retirado do site Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida