sexta-feira, 31 de julho de 2009

Mensagem do Dia



A vida é para quem topa qualquer parada, e não para quem pára em qualquer topada.


Roberto Said

terça-feira, 21 de julho de 2009

São Jorge



SÃO JORGE, é um Santo Guerreiro e protetor
Peça que ele rompa as amarras e travas de sua vida...
A Preocupação olha em volta, a Tristeza olha para trás,
A Fé olha para cima.
Este Santo foi mandado para te Abençoar, te Proteger e te Defender...
PEÇA COM FÉ !...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

ILUSÕES DO AMANHÃ

'Por
que eu vivo
procurando um motivo de viver,

Se a
vida às vezes
parece de mim esquecer?

Procuro
em todas, mas
todas não são você.

Eu
quero apenas viver,
se não for para mim, que seja pra você.

Mas
às vezes você
parece me ignorar,

Sem
nem ao menos me
olhar,

Me
machucando pra
valer.

Atrás
dos meus sonhos
eu vou correr.

Eu
vou me achar, pra
mais tarde em você me perder.

Se a
vida dá presente
pra cada um, o meu, cadê?

Será
que esse mundo
tem jeito?

Esse
mundo cheio de
preconceito.

Quando
estou só, preso
na minha solidão,

Juntando
pedaços de
mim que caíam ao chão,

Juro
que às vezes nem
ao menos sei, quem sou.

Talvez
eu seja um
tolo, que acredita num sonho.

Na
procura de te
esquecer, eu fiz brotar a flor.

Para
carregar junto ao
peito,

E
crer que esse mundo
ainda tem jeito.

E
como príncipe
sonhador...

Sou
um tolo que
acredita, ainda, no amor.'

PRÍNCIPE POETA
(Alexandre Lemos - APAE/São
José Rio Preto-SP)
Este poema foi
escrito por um aluno da
APAE, chamado, pela sociedade, de excepcional.
Excepcional é a sua
sensibilidade!
Ele tem 28 anos, com idade mental de 15 e peço que

Se uma pessoa assim acredita tanto, porque as que se
dizem normais não acreditam?

Precisamos repensar
muitas
coisas.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Resultado do Beta

Beta negativo não é para eu gerar um filho mesmo.Fim do sonho.

Estou super triste.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A Infertilidade conjugal. Uma nova realidade



Vivemos numa sociedade em plena mutação de valores e de hábitos. Atualmente o casamento e a gestação de um filho passam a ser coisas que podem ser pensadas separadamente, denunciando uma nova ordem social e moral onde os valores são questionados o tempo todo e tornaram-se mais flexíveis.

A mulher originalmente educada a casar e constituir família como prioridade, incluiu em sua vida outros objetivos, ampliando seus horizontes. O sucesso profissional e a independência financeira não são mais atributos, ou necessidades apenas masculinas. Somadas a essas mudanças sociais, a maturidade, um importante atributo da evolução emocional, estimula que os casamentos, ou as propostas de uniões estáveis, sejam cada vez mais planejados e, consequentemente, realizados mais tarde.

Pensar mais sobre os próprios interesses e objetivos tornou a gravidez um ato mais cuidadoso, assumindo claramente um caráter de escolha, agora não mais apenas para o homem, mas também para a mulher.

Como tudo que podemos escolher, a decisão de ter ou não um filho torna-se um, entre tantos outros objetivos a serem alcançados, e sua prioridade depende das características pessoais de cada homem e cada mulher. A mulher, redimensionada em seu papel social, revê suas necessidades e possibilidades postergando esta escolha.

A questão subliminar é que fomos educados para sermos férteis. Nossa sociedade não está preparada para a possibilidade de infertilidade, simplesmente porque a idéia era improvável para uniões de jovens casais. Portanto, neste panorama, a infertilidade surge para muitos como uma surpresa, um pesadelo nunca antes imaginado.

Com o passar da idade biologicamente mais fértil, as possibilidades naturalmente diminuem e as chances caem a cada ano. Somam-se a essas dificuldades os problemas de infertilidade que podem variar muito entre homens e mulheres.

Deparamo-nos com uma nova realidade e novas frustrações.

Os tratamentos para infertilidade são muitos hoje em dia e se relacionam à medicação diária específica, controle rigoroso do ciclo menstrual e acompanhamento médico entre outros. Trata-se de um processo dispendioso, não só financeiramente falando, mas emocionalmente também.

O aspecto emocional se relaciona a altos e baixos protagonizados por uma gangorra de esperanças e frustrações. A espera, a dúvida e o medo que assolam durante a incerteza do resultado e as fantasias que aparecem, tornam o processo mais penoso. Um furacão de questionamentos surge em meio à angústia de uma nova decepção. Muitas vezes a relação conjugal se abala, causando brigas e separações. Existem casais que não conseguem superar todo tipo de acusações mútuas que surgem, principalmente quando são veladas.

Então, como lidar com tudo isso?

Acima de tudo é essencial que exista um desejo muito forte de ambas as partes em gerar um filho, e que seja uma escolha clara e consciente. É importante se informar sobre o processo e sobre as próprias possibilidades e chances de sucesso.

É fundamental que o casal esteja assessorado por um Esterileuta - nome dado ao médico especialista no tratamento de infertilidade - e por um psicólogo especialista no tratamento de pessoas com esse problema.

O suporte emocional neste momento não é algo descartável ou menos importante, como alguns podem pensar, pois quando falamos de fertilidade estamos nos referindo à visão de si mesmo que construímos durante toda uma vida e que de repente simplesmente cai por terra, trazendo um forte sentimento de impotência e insegurança.

Da mesma forma a visão do outro, daquele que você ama, também se modifica, porque muitas vezes o problema é desconhecido até então.

É importante que o casal esteja muito consciente e decidido sobre a importância e a delicadeza desse processo para que possa superar junto as dificuldades.

A ciência conhece ainda muito pouco, mas já o bastante para trazer essa alegria, esse milagre da vida até aqueles que já se encontravam sem esperança.

:: Sirley Bittú ::

A maternidade depois dos trinta anos



A maternidade é percebida por algumas mulheres como o início de um novo ciclo, um marco diferencial que consagra de forma concreta a abrangência do papel feminino, e talvez seja por isso que a maternidade pode tornar-se uma dolorosa obsessão. Muitas mulheres desenvolvem dentro de si o desejo de ser mãe. A maternidade após os trinta é raramente um erro de cálculo ou obra do acaso, trata-se na maioria das vezes de algo planejado, sonhado e muito desejado. Algumas vezes torna-se um objetivo de vida. Condição para sentir-se realizada no mundo.

A revolução do papel da mulher na sociedade, e sua conseqüente inserção no mercado de trabalho de forma cada vez mais competitiva, modificou consideravelmente as características da mulher atual. É claro que a liberdade sexual também ajudou, pois atualmente a mulher pode escolher a maternidade desvinculando-a da relação sexual. Historicamente somos herdeiras de uma educação onde o amor e o sexo formavam um dueto inquestionável para uma mulher de boa índole, e o prazer só era permitido relacionado com o sentimento mais sublime, o amor, e desta forma mantinha-se uma visão da mulher comparável apenas ao aspecto divino dos anjos, e não aos seres humanos.

A mulher, faz parte da mesma espécie tanto como o homem, por mais incrível que isso possa parecer para alguns, guardando obviamente diferenças entre si, não apenas físicas, mas emocionais e culturais, que se revelam em sua forma de se relacionar com o mundo. Os seres humanos, - homens e mulheres portanto - sentem, desejam e são capazes de amar de várias formas, cada um com suas peculiaridades.

A mulher está aprendendo a buscar seus desejos, a ter projetos outros além de casar e ter filhos. Com o desenvolvimento emocional e cultural tanto da mulher como do homem e o aumento de sua autoconsciência, a maternidade está deixando de ser manipulada à vontade pelos controles sociais de natalidade, ou mesmo pelos interesses políticos de alguns. O desejo feminino passou a ser mais aceito e reconhecido, numa sociedade tradicionalmente patriarcal.

Muitas dessas mudanças estão acontecendo, como resultado do questionamento de fórmulas antigas e consagradas onde as idéias sobre sexo, sexualidade, prazer e amor eram associadas à sujeira, vergonha, medo, dor, repulsa e culpa. A mulher está tentando aprender com os homens a separar amor e sexo, enquanto o homem reciprocamente, tenta aprender a juntar as duas coisas.

Temos obviamente ganhos e perdas com essa revolução social. As dificuldades em estabelecer relações de intimidade, por exemplo, tornaram-se favorecidas nesse contexto, uma vez que as diferenças entre autonomia emocional e o medo de relacionamentos afetivos possuem entre si uma tênue divisão.

Um dos resultados dessa reorganização social, que podemos considerar positivo, foi à maternidade estar tornando-se uma escolha cada vez mais consciente.

A maternidade após os 30 anos de idade passou a ser algo comum dentro desse cenário, pois freqüentemente é uma opção de mulheres que já construíram sua vida profissional e se sentem maduras e preparadas emocionalmente para assumir tal responsabilidade.

Com a gravidez tardia (na verdade não podemos pensar em hora certa, ou tempo certo, mas em nossa hora ou nosso tempo...), surgem dificuldades naturais do ponto de vista biológico. O corpo precisa se adaptar à nova necessidade para dar conta dessa demanda. O fantasma da infertilidade surge para muitos nesse momento quase como o expiador de suas culpas.

Aprendemos através do processo de autoconhecimento que a culpa surge muitas vezes, da dificuldade em assumirmos as escolhas e as opções que fazemos durante nossa vida. Ela é alimentada por inseguranças internas, dificuldades em identificar nosso próprio
tempo/ritmo, e é temperada por nossos medos e desconhecimentos de nossos potenciais, tão necessários para lutar contra as dificuldades que surgem em nosso caminho.

Em sua evolução o ser humano está constantemente fazendo escolhas e com isso rescrevendo sua história, adaptando sua espécie as suas novas necessidades. Possuímos em nós um potencial criativo que nos possibilita esta transformação. Precisamos talvez focar nossa atenção aproveitando e direcionando essas mudanças, de forma a permitir o florescer do melhor em nós, quem sabe assim o repensar sobre o papel de ser mãe seja o início da revalorização da vida e traga consigo o redimensionamento da agressividade humana e do amor, como partes de um dueto que precisa reencontrar seu equilíbrio.

:: Sirley Bittú ::

sábado, 11 de julho de 2009

Beta


A data do beta tão esperado está chegabdo é dia 13/07/2009 segunda feira, estou nervosae ansiosa pelo resultado. Tomara que venha um POSITIVO.

sábado, 4 de julho de 2009

O sentido da vida



Você já reparou como é difícil, algumas vezes, ter respostas para algumas dúvidas do dia a dia? Ter respostas para essas perguntas que nos surgem quando estamos na fila do supermercado, ou escovando os dentes ou parados no sinaleiro, dentro da condução?



Você já não teve dessas perguntas que, um dia, sem pedir licença, entram em nossa mente e ficam rodando, rodando, até que desistimos delas, ou as guardamos no fundo, bem no fundo do baú de nossa mente?



Quem de nós já não se perguntou por que nascemos em situações tão diferentes? E quanto às nossas capacidades, será que Deus nos criou assim tão diferentes uns dos outros?



E por que Ele permite haver uns na Terra com tanto e outros com tão pouco? Ou ainda, por que pessoas boas sofrem, passam por provas, por dificuldades, dores?



Se Deus é soberanamente bom e justo, se Deus é, na profunda síntese do Evangelista, amor, qual a razão disso tudo? Qual o sentido de todas essas coisas, aparentemente tão incoerentes?



Na verdade, quando essas perguntas nos surgem, é nossa intimidade buscando respostas para o sentido da vida. São perguntas que a Filosofia vem se fazendo desde há muito, e que refletem o anseio que cada um de nós traz na intimidade: Afinal, qual o sentido da vida? Por que estamos aqui?



Deus, ao nos matricular na escola da vida, deseja de nós que o aprendizado aconteça. Como todo pai ao matricular seu filho na escola, Ele espera que aprendamos a lição.



Nos bancos escolares, nos matriculamos para aprender a escrever, a manipular os números, a entender um pouco as leis da Física, da Química e de tantas outras ciências. E na escola da vida, o que temos que aprender?



Jesus, no Seu profundo entendimento das Leis de Deus, foi firme ao nos ensinar que o maior mandamento da Lei do Pai é o do amor.



Assim, podemos entender que, quando matriculados na escola da vida, na escola que Deus nos oferece, Ele espera de nós essa única lição: aprender a amar.



Dessa forma, todas as oportunidades que a vida nos oferece, são oportunidades para aprendermos a amar. Seja na situação financeira difícil, ou no físico comprometido, estão aí, para nós, as melhores lições para amar.



A doença que nos surge, de maneira inesperada, é o convite à resignação e fé. O chefe difícil, intempestuoso, nos convida à compreensão.



O filho exigente é a oportunidade da paciência e do desvelo. O marido tirano, a esposa intransigente são os portadores do convite à humildade e compreensão.



A cada esquina, o que a vida nos oferece, seja da forma como ela nos oferece, sempre traz consigo oportunidade bendita do aprender a amar. Você já reparou nisso?



E o aprender a amar se faz no exercício diário desse sentimento, desdobrado nos inúmeros matizes que ele guarda em si, nas mais variadas virtudes que ele permite ser vivido.



Seja onde a vida nos colocar: no corpo doente, no lar carente, na família difícil, ali estará nossa melhor lição para amar.



Tenha sempre em mente que o maior sentido da vida é conseguir perceber e entender que ela guarda, em cada oportunidade, em cada desafio que nos oferece, bendita lição para aprender a conjugar o verbo amar.