terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Orientação Psicológica da Gravidez

Introdução



É com enorme prazer que inicio esta coluna voltada para a preparação psicológica da gestante, com o intuito de possibilitar uma vivência mais equilibrada de todas as emoções e manifestações que ocorrem neste período.
Tão importante quanto o acompanhamento médico pré-natal é a assistência e orientação psicológica à gestante. Cada um contribuindo para a saúde física e mental tanto da mulher quanto do futuro bebê.
Por ser o período mais rico e intenso de vivências emocionais e que por si só traz, para o relacionamento familiar, novas atitudes e responsabilidades, percebemos como é fundamental o compartilhar e o esclarecimento das ansiedades e preocupações que envolvem a decisão de se ter um filho.
Embora nem sempre pensada e planejada de modo claro e explícito, pode-se dizer que, em algum momento da relação, a gravidez foi desejada para que pudesse se concretizar. Podemos pensar então, que antes mesmo da fecundação propriamente dita, o bebê já existia na cabeça dos pais ou de um deles e que culminou com o "esquecimento da pílula anticoncepcional, da revisão do cálculo da tabelinha ou até mesmo na impossibilidade de se interromper o ato sexual para colocação do preservativo".
Desta maneira, a criança é gerada e o bebê da cabeça cria vida, tornando-se real.
A partir do momento que a mulher certifica-se da gravidez, tudo o mais em sua vida será diferente. Seja qual for a decisão, de levá-la a termo ou não, esta repercutirá de modo marcante e profundo nas pessoas envolvidas. Quanto às circunstâncias, a gravidez pode acontecer num momento em que menos se espera e planeja, como é o caso de adolescentes que, ao iniciarem a vida sexual ativa, sem os cuidados preventivos necessários, acreditam que "isso" nunca vai lhes acontecer, ou mesmo de adultos que não se encontram numa relação estável, com intenção de compromisso. Além disso, existem aqueles que priorizam a carreira profissional antes mesmo de concretizar o desejo de constituir família. Em qualquer desses casos , a gravidez nesse momento pode ser inoportuna.
Ter um filho não envolve apenas uma decisão de momento, porém um compromisso para o resto da vida e é por este e outros motivos, que a balança do querer e do não querer estará sempre oscilando de um lado para outro.
Os pais se percebem mais vulneráveis emocionalmente e não encontram significado para suas questões mais profundas e remotas. Ocorre, então, um retrospecto à infância, como se regredissem até ela em busca de respostas. Neste momento, o modo como cada um percebeu e vivenciou sua família de origem, irá permear todo esse período de espera: as mesmas angústias e incertezas, as mesmas alegrias e esperanças. Assim, o modelo de pais que tiveram constituirá a base do que pretenderão ser. Imitando-o ou rejeitando-o, o modelo serão os pais de origem.
As fantasias sobre o bebê e como serão enquanto pais têm um significado absolutamente próprio para cada parceiro, pois têm a ver com a própria história de vida.
A mudança do papel social também é um fator importantíssimo a se ponderar. Durante nove meses estará se instalando, no casal grávido, uma nova identidade. Deixarão de ser apenas filhos para tornarem-se, também, pais. Novamente o modelo da família de origem entra em jogo.
A tendência em se fantasiar como pais perfeitos leva à expectativa de ter o filho perfeito, aquele que corresponderá à idealização de perfeição: o filho bonito, obediente, educado, estudioso, saudável e vitorioso. Tudo que fugir deste protótipo será percebido como um fracasso ou falha tanto pelos pais quanto pelo filho, o que poderá acarretar grande culpa. E aqui entra o maior terror da gestante, quer seja, a possibilidade de ter um bebê que apresente alguma deficiência. Se, por acaso esta ocorrer, mesmo que seja por uma questão genética, a culpa que carregará pelo resto da vida é realmente insustentável.
As dúvidas e os temores que suscitam nesse período são muito naturais e esperadas, pois toda mudança envolve perdas e ganhos. A quê deverão renunciar e o quê poderá ser preservado.
Sexualidade é outro tema que causa grande preocupação nos futuros papais, mesmo que tenha sido liberada pelo ginecologista que os assiste. É como se a relação sexual, após cumprir o seu papel mais importante que é a preservação da espécie, perdesse a função do prazer pelo prazer.
A hipersonia ou o aumento da necessidade de dormir toma conta da mulher, como se seu corpo precisasse de mais repouso e menos estímulos para se preparar para todas as mudanças físicas e psíquicas que se iniciam.
As instabilidades emocionais, num momento em que está mais sensível, fazem com que muitas vezes sinta-se incompreendida.
Náuseas e vômitos, desejos e aversões, constipação e diarréia também são sintomas comuns na gravidez, mas que também trazem consigo significados psicológicos a serem desvendados.
E o marido, como percebe todas estas manifestações e o que significam para ele, uma vez que também está se preparando para a paternidade e, desse modo, também se encontra vulnerável e à mercê de suas próprias angústias e questionamentos.
Tanto quanto o físico feminino estar maduro para abrigar o óvulo fecundado, é imprescindível que haja uma preparação emocional para acolher este novo ser.
Meu intuito neste artigo foi apenas dar uma breve pincelada nos vários temas que poderão ser abordados, no sentido de analisar o profundo significado das emoções e manifestações deste período, que pode ser o mais sublime na vida do casal, mostrando, desta maneira, que a gravidez pode ser vivenciada pelos futuros papais e mamães, com menos ansiedade e culpa e mais alegria e prazer.
Sejam bem-vindos!

Ana Maria Moratelli da Silva Rico Psicóloga Clínica

Oração da Criança

Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:

“Dizem-me que estarei sendo enviado à Terra amanhã... Como vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?”
Deus: “Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você.”
Criança: Mas diga-me: aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?”
Deus: “Seu anjo cantará e sorrirá para você e... a cada dia, a cada instante, você sentirá o amor de seu anjo e será feliz.”
Criança: “Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?”
Deus: “Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar.”
Criança: “E o que farei quando eu quiser Te falar?”
Deus: “Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a orar.”
Criança: “Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?”
Deus: “Seu anjo lhe defenderá, mesmo que signifique arriscar a própria vida.”
Criança: “Mas eu serei sempre triste, porque não Te verei mais.”
Deus: “Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, e lhe ensinará a maneira de vir a Mim; e, Eu estarei sempre dentro de você.”
Nesse momento havia muita paz no Céu, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas; a criança apressada, pediu novamente:
“Oh Deus, se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me por favor, o nome do meu anjo.”
Deus: “Você chamará seu anjo de Mãe!!!”

Astro medicina: A gravidez

:: Graziella Marraccini ::
"Tudo é Duplo; tudo tem dois pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados" (O Caibalion)
Para continuarmos nossas reflexões sobre a sexualidade, abordaremos o tema da Gravidez.
A menstruação é a expressão da capacidade de ter filhos. A menstruação é vivida de forma diferente, dependendo se a mulher deseja ou não ter filhos. De fato, ao desejar intensamente um filho, ela verá com decepção a chegada de sua menstruação, significado claro que "mais uma vez não conseguiu engravidar". Daí podem surgir antes e depois do ciclo, as dores, as irritações, a retenção de líquido (o que será que ela quer reter?) e todas as manifestações das contrariedades inerentes a esta feminilidade mal aceita. A regularidade da menstruação e a possibilidade de gravidez depende dos hormônios que devem estar equilibrados, mais uma vez num jogo entre o feminino e o masculino. Estrogênios e progesterona precisam ter o equilíbrio que a natureza determinou, de forma contrária teremos a esterilidade. Se esta "sexualidade hormonal" é perturbada haverá uma consequente perturbação na menstruação e na possibilidade de gravidez.
Na Astrologia consideramos alguns signos estéreis e outros signos férteis. Os signos mais férteis são os signos de Água. Os signos de Virgem, Gêmeos e Aquário são considerados estéreis. Na realidade os signos de Ar, sendo intelectuais são considerados estéreis e os signos de Fogo, Áries, Leão e Sagitário são moderadamente férteis já que "jogam as suas sementes" mas precisam de terra fértil para acolhe-las e de água para regá-las. Além disso, a colocação da Lua da mulher num signo estéril, ou o aspecto difícil com alguns planetas pode causar perturbações hormonais e impedir a gravidez. Por exemplo a Lua num aspecto difícil com o planeta Saturno pode impossibilitar a gravidez, com o planeta Urano pode provocar abortos, e com o planeta Plutão pode causar esterilidade ou até partos múltiplos, dependendo das indicações encontradas pela análise do Mapa Natal e especialmente da Casa V (casa dos filhos e dos amores) e de seu planeta regente.
Neste caso o Astrólogo pode indicar uma boa terapia floral para o alcançar o equilíbrio entre o Yin e o Yang, entre o feminino e o masculino. Falamos que o equilíbrio entre estes dois aspectos hormonais são a representação física dos pólos espirituais da pessoa. De fato, todos nós contemos em nós mesmos, uma parte do polo oposto.
A Gravidez Psicológica ou Histérica
A somatização dos processos psíquicos pode ser observada de forma muito clara na gravidez chamada 'psicológica'. As mulheres que apresentam este tipo de gravidez, demostram no físico todas as manifestações de uma verdadeira gravidez, como enjôos, mal-estares, vômitos, inchaço nos seios e no ventre, secreção nos mamilos, e até mesmo de leite. A mulher com gravidez psicológica, chega a 'sentir' o bebê se mexer em seu ventre e apresenta um inchaço parecido com aquele da verdadeira gravidez.
Na base deste fenômeno que já era conhecido mesmo nos tempos antigos, está o conflito entre um grande desejo de gravidez e o medo inconsciente da responsabilidade decorrente.
As vezes a gravidez psicológica se manifesta em mulheres que vivem sozinhas, e então pode ser fruto de um conflito entre a sexualidade e a maternidade. De fato, estas mulheres gostariam de cumprir o nobre papel da maternidade sem que a ele esteja associado o vulgar ato sexual! Muitas vezes este raciocínio é fruto de uma educação puritana e repressiva. (Lembremos a imagem da Virgem Maria!)
Mesmo neste caso devemos nos perguntar porque isto acontece e buscarmos equilibrar os dois polos, feminino e masculino para obtermos a cura psicológica e também física.
O vômito e o enjôoOs problemas que surgem ao longo da gravidez são decorrentes de uma 'recusa' da psique ao papel da maternidade, e consequentemente o corpo irá manifestar esta "recusa" apresentando os sintomas como o vômito e o enjôo. Normalmente o enjôo acontece nas primeiras horas da manhã, assim que a mulher acorda. De fato, é no subconsciente que ainda 'está fresco em sua mente' que está o problema a ser resolvido. À medida que o lado consciente toma a dianteira, o enjôo desaparece, ou fica 'sob controle'. De fato, nenhuma mulher ousaria confessar esta 'recusa ao bebê' de forma consciente!
Mas a mulher deveria ser honesta consigo mesma, e se perguntar se este bebê é realmente desejado, e preparar o seu corpo para recebê-lo. Nossa sociedade impõe às mulheres modelos 'andróginos' de beldades 'assexuadas', ou melhor dizer, suprime o lado maternal da fêmea do homem para deixar somente o lado sexual dela. Daí a apologia das magrinhas, das barrigas chatas, das modelos anoréxicas! A mulher, para ser fêmea, deverá submeter o seu corpo à deformação, engordar, ganhar estrias, ver seus seios inchados e doloridos, e isto é contra 'todos os padrões estéticos de beleza' impostos todos os dias através da mídia!
Somente ao resgatar a beleza feminina, na sua verdadeira essência, (aquela das beldades que são vistas nos quadros renascentistas ou clássicos), poderemos resgatar também o equilíbrio do papel da mulher na sociedade.
A recusa ao bebê não será consciente, mas os sintomas irão aparecer no corpo físico. A mulher se sente culpada e deverá ser tratada com delicadeza e compreensão, para que ela retome o seu papel feminino com tranqüilidade. Aqui também uma terapia floral será de grande ajuda. É claro que o papel do marido e companheiro é preponderante em todos os casos! A mulher que se sente amada e protegida, raramente apresentará problemas graves na gravidez.
Existem outros distúrbios da gravidez que podemos examinar do ponto de vista da Astromedicina e que são detectados através da análise do Mapa Natal. A gestose precoce (entre a 6ª e a 14ª semana) e a tardia, ou toxemia da gravidez também são demonstrações de recusa do bebê. No primeiro caso a albumina que é eliminada pelos rins deveria ser encaminhada para o bebê. Ao eliminar a albumina a mulher grávida inconscientemente tenta provocar um aborto. As cãibras decorrentes também são sintomas deste desejo de provocar este aborto. No segundo caso, esta patologia coloca em risco não somente o bebê mas também a mãe, já que a irrigação da placenta se encontra extremamente reduzida, e pode provocar a morte do bebê. Esta placenta é o local de contato entre a mãe e o bebê. A insuficiência da placenta é uma das grandes causas de mortes do feto. Quando o bebê sobrevive a esta toxemia tardia, ele parece um velhinho, magrinho e enrugado: ele sobreviveu a uma tentativa de estrangulamento por parte da mãe, que por sua vez também colocou em risco sua própria vida!
As mulheres que sofrem de diabetes têm, segundo a medicina tradicional, mais probabilidade de desenvolver a toxemia tardia, assim como as doentes dos rins e as mulheres obesas. Se considerarmos estes três grupos de mulheres, podemos concluir que a única razão que as leva à recusa do bebê é a falta de amor!
As diabéticas não conseguem aceitar o amor e não o podem dar, as doentes renais, têm problemas de relacionamentos e as mulheres obesas mostram sua avidez tentando compensar com a comida a sua falta de amor. Nos três casos, não deve surpreender o fato de que não consigam levar a bom termo uma gravidez, já que o tema "amor" é primordial para o bom desenvolvimento do bebê.
Parto e aleitamento materno
Nos problemas decorrentes do parto também podemos buscar os sintomas no subconsciente da mãe. Quando o parto ocorre com atraso, o problema pode estar no fato da mãe não querer se separar do bebê. E neste caso este mesmo problema irá se manifestar, mais tarde, quando o filho, já crescido, irá deixar o lar materno para fazer sua própria vida. (Muitas mães fazem chantagens emocionais com os seus filhos!).
A vida humana se resume nos dois pólos, ou seja "deixar entrar" (ou aceitar) e "deixar sair" (ou abandonar). Nós chamamos de amor o primeiro e de morte o segundo. Pelo menos é desta forma que estes dois pólos são registrados em nosso subconsciente. Na vida devemos nos exercitar para exercer de forma rítmica e equilibrada os dois pólos. Na sexualidade, a mulher precisa se abrir para "deixar entrar" o "outro". No nascimento ela precisa se abrir para "deixar sair" uma parte de si própria que se tornará "o outro". Quando isto não é possível, o médico intervém com um parto induzido, ou cesáreo. Isto acontece também nas gravidezes muito prolongadas, além do prazo, onde a mãe não quer "deixar sair" o outro. Muitas vezes as mulheres têm medo de perder o papel sexual que a sociedade lhes impõe, elas tem medo de 'se abrir demais' e por esta razão elas optam, mesmo inconscientemente, por uma operação que deveria ser usada somente em casos extremos. As mulheres deveriam ter mais confiança na mãe natureza e deixar as coisas acontecerem naturalmente.
Infelizmente, o Brasil é campeão em cesarianas, e isto é facilmente compreendido se olharmos o papel sexual que a mulher representa na mídia! Onde está a feminilidade? Onde está a verdadeira mulher, consciente de seu papel de companheira, mãe e, sim, reprodutora?
Atualmente assistimos a várias campanhas que estimulam o aleitamento materno. O que dizer de uma mulher que 'não tem leite'? Como fica o seu papel de mãe? É claro que existe uma recusa inconsciente em fazer este papel, mas não existe a recusa no papel sexual que o seio representa! O leite materno protege o bebê e é extremamente importante que o bebê receba esta proteção. Ao recusar o leite, a mãe recusa também a proteção que é transmitida ao bebê ao oferecer o seu seio. Muitas vezes esta recusa é consciente, e então devemos nos perguntar que papel materno esta mãe recebeu de sua própria mãe.
Sim, porque em astrologia, a Lua que representa a feminilidade, também representa a mãe da pessoa. Portanto, se esta Lua for uma lua 'bem aspectada', isto é se ela receber bons fluídos dos outros planetas e se estiver num signo fértil, a maternidade será experimentada de forma natural e agradável, assim como esta pessoa teve seguramente uma 'boa mãe'. Se esta Lua receber aspectos tensos ou estiver num signo estéril, a maternidade muito provavelmente terá dificuldade de ser vivida de forma equilibrada e prazerosa. A mulher, reproduz na fase adulta o 'tipo de mãe' que ela teve. O homem, busca na mulher, o 'tipo de mãe' que ele teve. Para a mulher o papel é portanto duplo, aquele de sua identidade, indicado pelo Sol e aquele da maternidade ou feminilidade, indicado pela Lua.
Tudo isto, é claro, deve ser analisado pelo Astrólogo, pois faz parte de um conjunto de coisas, que é, finalmente, a própria personalidade da pessoa.

Cuidados com o que você pensa

A linguagem dirige nossos pensamentos para direções específicas e, de alguma maneira, ela nos ajuda criar a nossa realidade, potencializando ou limitando nossas possibilidades.
A habilidade de usar a linguagem com precisão é essencial para nos comunicarmos melhor. A seguir estão algumas palavras e expressões a que devemos estar atentos quando falamos, porque elas podem nos atrapalhar:
1) Cuidado com a palavra NÃO, a frase que contém "não", para ser compreendida, traz à mente o que está junto com ela. O "não" existe apenas na linguagem e não na experiência. Por exemplo, pense em "não"... (não vem nada à mente). Agora vou lhe pedir "não pense na cor vermelha", eu pedi para você não pensar no vermelho e você pensou. Procure falar no positivo, o que você quer e não o que você não quer;
2) Cuidado com a palavra MAS, que nega tudo que vem antes. Por exemplo, "o Pedro é um rapaz inteligente, esforçado, mas...". Substitua MAS por E quando indicado;
3) Cuidado com a palavra TENTAR que pressupõe a possibilidade de falha. Por exemplo, "vou tentar encontrar com você amanhã às 8 horas". Tenho grande chance de não ir, pois, vou "tentar". Evite "tentar", FAÇA;
4) Cuidado com as palavras DEVO, TENHO QUE ou PRECISO, que pressupõem que algo externo controla sua vida. Em vez delas, use QUERO, DECIDO, VOU;
5) Cuidado com NÃO POSSO ou NÃO CONSIGO, que dão a idéia de incapacidade pessoal. Use NÃO QUERO, DECIDO NÃO, ou NÃO PODIA, NÃO CONSEGUIA, que pressupõe que vai poder ou conseguir;
6) Fale dos problemas ou das descrições negativas de si mesmo utilizando o verbo no tempo passado. Isto libera o presente. Por exemplo, "eu tinha dificuldade de fazer isso";
7) Fale das mudanças desejadas para o futuro utilizando o tempo presente do verbo. Por exemplo, em vez de dizer "vou conseguir", diga "estou conseguindo";
8) Substitua SE por QUANDO. Por exemplo, em vez de falar "se eu conseguir ganhar dinheiro vou viajar", fale "quando eu conseguir ganhar dinheiro vou viajar". Quando pressupõe que você está decidido;
9) Substitua ESPERO por SEI. Por exemplo, em vez de falar, "eu espero aprender isso", fale: "eu sei que eu vou aprender isso". Esperar suscita dúvidas e enfraquece a linguagem;
10) Substitua o CONDICIONAL pelo PRESENTE. Por exemplo, em vez de dizer "eu gostaria de agradecer a vocês", diga "eu agradeço a vocês". O verbo no presente fica mais concreto e mais forte.
Objetivos e Problemas
Resultados, alvos, metas, objetivos todas essas palavras expressam a idéia de ir daqui para lá – de uma situação presente que está, de certa maneira, insatisfatória para uma situação desejada melhor que a atual.
Um objetivo não é o mesmo que uma tarefa.
Um objetivo ou resultado é o que você quer.
Uma tarefa é o que você tem que fazer para alcançá-lo.
Existem dois aspectos em relação aos objetivos:
- Reflexão sobre o objetivo – decidir o que você quer numa dada situação.
- Orientação para o objetivo – pensar consistentemente nos objetivos e assim ter uma direção geral e um propósito na vida. Até saber o que quer, o que você fizer será a esmo e seus resultados serão aleatórios. A reflexão sobre o objetivo dá a você controle sobre para onde você se dirige e é essencial na empresa.
A reflexão sobre o objetivo muda a pergunta de "O que está errado?" Para "O que eu quero?".
A reflexão sobre o objetivo é mais do que uma reflexão sobre a solução. Uma vez que você definiu o problema, isso leva você em direção à solução de uma maneira estruturada.
Perguntas com uma orientação para o objetivo são:
- O que você quer?
- O que você quer ao invés da situação atual?
- Que recursos você tem?
- Como você se sentirá quando resolver o problema?
O oposto de pensar no objetivo é pensar na situação a ser resolvida. Isso o concentra no que está errado. Muitas pessoas ficam perdidas num labirinto de problemas, buscando a história, custo, conseqüências e quem é o culpado.
Pensar no problema gera perguntas como:
- O que está errado?
- Quão grande é esse problema?
- Há quanto tempo o problema está acontecendo?
- Por que você não o resolveu ainda?
- Por que você o tolera?
- Qual é o pior exemplo desse problema?
- De quem é a culpa?
Essas perguntas ou focalizam no passado ou no presente. Elas também fazem com que a pessoa fique completamente associada ao problema e se sinta mal com isso.
Focalizar no problema, freqüentemente, induz a um estado sem recursos que o torna ainda mais difícil de lidar.
Focalize no que você deseja e o universo irá conspirar para que você o consiga. Mas você tem que acreditar.
Adaptado de Joseph O'Connor